Atividades realizadas 2013

Colaborando com a universidade

Dezembro, 6. O CIDAC recebeu um grupo de alunos/as da Universidade Nova de Lisboa e foi ao Instituto de Educação de Lisboa.

O CIDAC recebeu a visita de um grupo de cerca de 16 estudantes vindos de vários países, Polónia, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, atualmente a frequentar uma cadeira do curso de Antropologia sobre Colonialismo e Pós-Colonialismo, no quadro do programa CIEE da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. A sessão centrou-se na apresentação e análise do trabalho de cooperação para o desenvolvimento do CIDAC na Guiné-Bissau, permitindo a seguir um debate e uma reflexão mais aprofundada sobre as questões ligadas à Soberania Alimentar e ao Comércio Justo.

O CIDAC e mais 3 ONGD (Instituto Marquês de Valle Flôr, ISU e Fundação Gonçalo da Silveira) foram convidados para participar no Seminário I do Curso pós-graduado de especializado em Cooperação e Educação para o Desenvolvimento. Sendo o objetivo aprofundar o conhecimento sobre a área de Educação para o Desenvolvimento, dispuseram-se a preparar uma intervenção articulada em torno das seguintes questões: a ED a nível nacional, com enfoque na Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (ENED); a ED no âmbito europeu; a ED e o Voluntariado; e a intervenção em ED no quadro do ensino formal, em Portugal. Também a Direção Geral de Educação e o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua darão a sua contribuição nesta área. Estas duas instituições e outras ONGD foram igualmente convidadas para partilhar a sua experiência e reflexão no domínio da Cooperação na área específica da Educação.

 

Educação para a Cidadania Global na escola


Novembro, 23. Teve início a 5ª edição da oficina de formação "Educação para a Cidadania Global na escola", na qual se inscreveram 20 docentes do 2º e 3º ciclos e do ensino secundário, de diversos pontos do país.

A oficina "Educação para a Cidadania Global na escola" tem por finalidade desenvolver uma estratégia integrada e coerente de inserção da Educação para a Cidadania Global (ECG) nas práticas educativas. A conceção da oficina foi da responsabilidade do CIDAC, com o apoio do Centro de Formação Professor Orlando Ribeiro e esta 5ª edição realiza-se no âmbito do projeto "Reinventar fronteiras: percursos de proximidade entre atores educativos de Educação para a Cidadania Global" que o CIDAC e a Fundação Gonçalo da Silveira têm desenvolvido em comum. Sendo uma oficina acreditada, contempla 25 horas de formação em sala e 25 horas de trabalho autónomo, que decorrerão até ao final de maio de 2014.


VI Encontro “Entre educadores/as”


Outubro, 12. Realizou-se em Lisboa, no âmbito do projeto Reinventar fronteiras – uma parceria entre o CIDAC e a Fundação Gonçalo da Silveira - e encerrou um ciclo da co-construção da Rede de Educação para a Cidadania Global, ao finalizar o respetivo Referencial e ao planear as atividades para o ano letivo 2013-2014.

Exposição bibliográfica sobre Amílcar Cabral


Outubro, 11. Foi inaugurada na Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa a exposição com o título “Amílcar Cabral: teorias e práticas em viagem”, que contou com a colaboração do CIDAC, nomeadamente através do empréstimo de documentos que fazem parte do acervo do Centro de Recursos.

Cinema no CIDAC

 

Há 4500 anos, enquanto tu fazias a tua guerra, criámos a agricultura.
Há 2000 anos, enquanto tu fazias a tua guerra, criámos a boa governação dos reinos.
Há 1000 anos, enquanto tu fazias a tua guerra, criámos o chão do reggae e do jazz.
Hoje, perante a tua guerra, criaremos contigo a tua paz.

Outubro, 2 e 3. Com o apoio da produtora independente Papaveronoir, e, no primeiro dia, com a presença do músico e ator Mamadu Baio, o CIDAC organizou a projeção do filme A batalha de Tabatô, do realizador João Viana, que mereceu em fevereiro uma Menção Honrosa para Melhor Primeira Obra, na Secção Forum da Berlinale - Berlin International Film Festival.
O filme é uma metáfora da situação presente na Guiné Bissau e localiza-se algures entre o abismo da guerra e a existência de uma aldeia musical chamada Tabatô.

Educação para a Cidadania Global em Estremoz


Setembro, 10. Duas sessões de sensibilização, organizadas em conjunto pelo CIDAC e a Fundação Gonçalo da Silveira, com a Escola EB 2/3 Sebastião da Gama para, respetivamente, diretores de turma do 2º e 3º ciclos e professores/as do 1º ciclo.


VIII Encontro “A escola no mundo, o mundo na escola”

Julho, 6 – Lisboa. Este Encontro, organizado pelo CIDAC e pela Fundação Gonçalo da Silveira, em colaboração com um grupo de educadoras e educadores interessados e envolvidos na temática da cidadania global, teve como tema específico “Práticas colaborativas e reflexivas, a ECG em rede” e apresenta-se com o objetivo de promover e reforçar a intervenção de educadores/as na área da Educação para a Cidadania Global (ECG) através de um espaço de reflexão, de debate, de partilha e de participação conjunta.

Vindas de vários ponto do país, 76 pessoas juntaram-se em Lisboa, no sábado, 6 de julho, no 8º Encontro anual de Educação para a Cidadania Global em contexto escolar, organizado pelo CIDAC – Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral e pela Fundação Gonçalo da Silveira (FGS), em conjunto com um grupo de educadores e educadoras.
Objetivo principal: partilhar, refletir e debater sobre como promover e reforçar a Educação para a Cidadania Global (ECG), criando uma dinâmica nacional nesta área.
O ponto de partida foi a troca de ideias entre os participantes sobre os desafios que enfrentam na sua prática diária enquanto educadores que querem transformar o que os rodeia, numa perspetiva de cidadania global. Seguiu-se uma partilha de experiências diversificadas realizadas durante o ano em Estremoz, Lisboa, Santo Tirso, no Seixal e em Espanha (a nível nacional).
No seguimento de um almoço conjunto, a parte da tarde foi dedicada ao trabalho em rede. Num primeiro momento, ouviram-se 3 testemunhos: sobre uma colaboração com a rede portuguesa Economia com Futuro, sobre a criação e desenvolvimento, em Espanha, da Rede Solidária de Jovens, uma iniciativa da organização Entreculturas, e sobre 6 aprendizagens fundamentais que Oscar Jara, sociólogo e educador popular da Costa Rica, identificou e partilhou com os presentes através de um vídeo elaborado com este propósito.
Estava criado o contexto que permitiria contar os antecedentes (desde 2007) e apresentar a Rede de Educação para a Cidadania Global, em formação, através da qual se pretende “Facilitar o acesso e o intercâmbio, entre educadores/as, de materiais e de informação, proporcionar oportunidades de partilha, de reflexão e de formação entre pares e apoiar os/as educadores/as e as escolas na compreensão e construção de respostas aos desafios da sociedade atual, na perspetiva da Educação para a Cidadania Global”.
Um dia intenso, de interconhecimento e de reconhecimento de anseios comuns e de diferentes abordagens e práticas, em que as palavras-chave mais utilizadas pelos participantes para descreverem o Encontro foram “partilha” e “reflexão”. Inspirações e motivação para os meses e anos que se seguem.

Para celebrar o Dia Mundial do Comércio Justo

Maio, 11. A Loja de Comércio Justo do CIDAC, em conjunto com a ADREPES e as produtoras Judite e  Justina Silva, organizou uma visita à quinta onde crescem os produtos que compõem os cabazes PROVE.

Esta data assinalava também o primeiro aniversário de distribuição dos cabazes na Loja de Comércio Justo. O objetivo era conhecer melhor as pessoas que produzem e o local onde são cultivados os alimentos, assim como as técnicas que são utilizadas; neste dia especial, os cabazes foram recolhidos na própria quinta.
Cerca de 40 consumidores/as em conjunto com as suas famílias aceitaram o convite e deslocaram-se ao local, sendo que a visita foi também uma oportunidade de se conhecerem mutuamente. No final, a satisfação era evidente e ainda houve oportunidade de colher e provar alguns frutos da época, nomeadamente os tão apreciados morangos. O convívio culminou com um buffet de produtos da região, queijo e tortas de Azeitão entre outros, regados com vinho de Palmela, oferecido com grande sentido da hospitalidade pelas produtoras.
Um pouco por todo o país celebra-se o Festival PROVE com iniciativas variadas a assinalar a  aliança entre produtores e consumidores.

Immanuel Wallerstein - Crise e reconfigurações no âmbito do sistema-mundo

Abril, 5. Disponíveis a tradução da sua autobiografia intelectual e a gravação integral da conferência dada na Fundação Calouste Gulbenkian, a 14 de fevereiro.

Finalmente, um ano e meio depois de acordadas as datas, o sociólogo e professor norte-americano Immanuel Wallerstein veio a Lisboa a convite do CIDAC, ao abrigo do projeto “Contraponto: leituras plurais do mundo, o desenvolvimento em questão”, (cofinanciado pelo Camões-Instituto Português da Cooperação e da Língua, I.P. e pela Fundação Calouste Gulbenkian).
Durante os 4 dias que esteve entre nós deu uma conferência na Fundação Gulbenkian, no dia 14 de fevereiro (na qual estiveram cerca de 225 pessoas e que foi transmitida em simultâneo via internet), conduziu um seminário no Centro de Recursos do CIDAC nos dias 15 e 16 e concedeu ainda uma entrevista ao jornal Público, que saiu na revista 2 de domingo, dia 17 de março, com o título “O futuro da crise é a crise do futuro: conversa com o sociólogo Immanuel Wallerstein”.
Nas semanas que antecederam a sua chegada, um grupo de pessoas interessadas participou em 3 sessões do Círculo de Leitura que, sob a orientação do economista e professor Jochen Oppenheimer, estudou a obra “World System Analisis: an introduction” (disponível no Centro de Recursos do CIDAC).
A gravação integral da conferência, em inglês, assim como a tradução revista pelo autor da sua autobiografia intelectual e a entrevista dada ao Público podem ser consultadas aqui. Estão disponíveis uma síntese da conferência, legendada em português, assim como a memória do seminário.

Colóquio internacional “Cooperação e Educação para o Desenvolvimento: lições e desafios”

Março, 14-15. O CIDAC participou com uma intervenção sobre a história da Educação para o Desenvolvimento (ED) em Portugal.

Por iniciativa do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto e do Centro de Investigação e Intervenção Educativa  da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, o Colóquio teve lugar nos dias 14 e 15 de março. O CIDAC participou no primeiro dia, cuja manhã foi dedicada à Educação para o Desenvolvimento, com uma intervenção sobre a história da ED em Portugal, inserido num painel em que intervieram também La Salete Coelho (ESE/ Instituto Politécnico de Viana do Castelo) e José Manuel Perez (Solida, Galiza). A conferência que abriu a sessão, sobre a evolução do conceito de Educação para o Desenvolvimento, esteve a cargo de Manuela Mesa, do Centro de Educación y Investigación para la Paz (CEIPAZ), de Madrid.

Missão em Timor Leste: Ahimatan ba Futuru

Fevereiro, 27–março, 17. Acompanhamento do encerramento do terceiro ano de atividades do projeto Ahimatan ba Futuro, em parceria com a Fundação Haburas, e outras atividades.

Entre 27 de fevereiro e 17 de março decorreu mais uma missão do CIDAC em Timor Leste, com o objetivo principal de acompanhar o encerramento do terceiro ano de atividades do projeto Ahimatan ba Futuro, em parceria com a Fundação Haburas.
Para além da forte componente administrativa que estes momentos necessariamente têm, aproveitámos a oportunidade para conjugar esta deslocação com a realização de um workshop sobre turismo de base comunitária, assegurado pela SODePAZ, e que contou com a participação de mais de 30 pessoas durante dois dias e meio. Com um grupo de participantes muito diversificado – incluindo membros de grupos comunitários, técnicos de ONG e de estruturas governamentais, foi possível debater temáticas de fundo, como o problema da grande diversidade de conceitos e terminologias, os impactos ambientais, as questões de género, o debate sobre que património colocar em valor ou que públicos procurar Recorreu-se a exemplos internacionais, decorrentes da experiência da própria SODePAZ (Nicarágua, Palestina ou Cuba) e ao debate em concreto dos problemas identificados pelos 3 grupos com os quais o projeto Ahimatan ba Futuru tem vindo a trabalhar (Valu Sere de Tutuala, Hakmatek de Maubisse e Laloran de Maubara).
Ver mais aqui.

Organização solidária das actividades produtivas e comerciais na Guiné-Bissau

Fevereiro, 23-28. Primeira parte de uma formação nas tabancas de Farancunda e de Djabada Porto, na região de Quínara, com 50 participantes.

Entre 23 e 28 de fevereiro, o CIDAC realizou a primeira parte de uma formação sobre organização solidária das atividades produtivas e comerciais nas tabancas de Farancunda e de Djabada Porto, na região de Quínara, no âmbito do Projecto Anos Ku Ten Tera.
Com cerca de 25 participantes em cada sessão, a formação dirigiu-se a homens e mulheres envolvidos em atividades agrícolas (produção de arroz, mandioca, amendoim, hortaliças...), de mecânica, carpintaria, construção e ainda a pescadores e comerciantes.
Durante estas sessões debateram-se questões ligadas à interdependência entre pessoas, setores de atividade, comunidades, tabancas, através do recurso a metodologias ativas e sempre partindo da opinião e visão das e dos participantes. Nesta base, pensaram-se vias de resolução de problemas recorrentes em cada tipo de atividade através de modos solidários de organização, que serão experimentados até à realização da segunda sessão de formação, que irá assentar na análise destas experiências.

O Comércio Justo nas escolas

Janeiro – junho. Sessões de sensibilização, exposição “O comércio pode ser justo!”, bancas com produtos de Comércio Justo.

Várias escolas nos têm contactado pedindo apoio na organização de iniciativas sobre o Comércio Justo. Nalguns casos o interesse foi despertado pelo tema deste ano da proposta didática “Conectando mundos” - o consumo responsável de alimentos. Noutros casos, as e os professores conhecem o Comércio Justo e querem trabalhá-lo com os e as alunos/as. Têm-se experimentado várias possibilidades, de acordo com os objetivos e as condicionantes de ambas as partes, as escolas e o CIDAC.
Algumas turmas visitam o CIDAC, conhecem a Loja de Comércio Justo e participam numa sessão de sensibilização de cerca de 90m, animada por um elemento da nossa equipa.
A exposição “O comércio pode ser justo!” tem percorrido várias escolas, desde o ano passado, dando oportunidade aos docentes de preparar atividades com os jovens, a partir das sugestões que constam do Guia Pedagógico da exposição.
Nalgumas escolas têm-se organizado bancas com produtos de Comércio Justo. Os produtos são disponibilizados, à consignação, pela Loja de Comércio Justo, as/os professoras/es encarregam-se do seu transporte e, em conjunto com grupos de alunos/as, organizam a venda e a distribuição de informação sobre o Comércio Justo.
O CIDAC também tem correspondido a pedidos para animar sessões com turmas nas próprias escolas. Muitas vezes esta é uma atividade que se realiza no final de um período em que a exposição esteve patente e em simultâneo com uma banca de Comércio Justo. Assim se suscita o interesse pelo tema em todo o meio escolar e se preparam as pessoas para acolher e compreender, quer as sessões de sensibilização, quer o exercício de consumo responsável que a banca proporciona.
Escolas envolvidas este ano, até agora, neste tipo de atividades: EB 2/3 António Gedeão (Odivelas), EB 2/3 Vieira da Silva (Carnaxide), Escola Agostinho Roseta (Lisboa), Academia de Estudos O Pentáculo, EB 2/3 Sebastião da Gama (Estremoz), Colégio Sagrado Coração de Maria (Lisboa), Agrupamento Vertical de Escolas Professor Ruy Luís Gomes (Almada), Escola Secundária com 3º ciclo do Entroncamento, Escola Secundária Professor José Augusto Lucas (Lisboa), Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide, Escola Salesiana de Manique.

 

20 anos da APEDI


Novembro, 30. O CIDAC participou na celebração dos 20 anos da APEDI - Associação de Professores para a Educação Intercultural.

O 7º Encontro da APEDI, coincidindo com o 20º aniversário desta Associação de Professores para a Educação Intercultural, foi dedicado ao tema "20 anos de Interculturalidade em Portugal: diversidade e inclusão?". Na Escola Superior de Educação de Lisboa reuniram-se durante a manhã e a tarde de sábado várias dezenas de pessoas para refletirem, em 3 momentos, sobre este percurso: primeiro, um balanço dos primeiros tempos (a memória); a seguir testemunhos sobre intervenções do presente, desde a divesidade e a inclusão nas artes (música, cinema, teatro), até a práticas efetivas de educação comunitária; depois, as visões, preocupações e propostas para o futuro. Diálogos e aprendizagens, inquietações e resistências, enfrentando o futuro.


Bancos de Tempo e Comércio Justo: reforçando outras economias

Novembro, 28. Participamos num encontro muito produtivo no qual foi iniciado o projecto Bancos de Tempo e Comércio Justo: reforçando outras economias.

Estivemos reunidos no Terraço do Graal, no Encontro Nacional  do Banco de Tempo no Outono. Participaram os Bancos de Tempo de Abrantes, Barcelos, Cascais, Coimbra, Évora, Lousã, Lumiar, Portela, Quarteira, Santo António dos Cavaleiros, Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos e os Bancos de Tempo em processo de constituição de Sines e Santa Maria da Feira. Recebemos contributos do Funchal, da Póvoa de Varzim (Basílica), de Valongo. Foi um encontro muito produtivo no qual foi iniciado o projeto Bancos de Tempo e Comércio Justo: reforçando outras economias, uma proposta conjunta do Graal e do CIDAC. Neste primeiro tempo, centramo-nos na análise dos Bancos de Tempo enquanto parte de “Outras Economias”. O CIDAC introduziu o tema do Comércio Justo e lançou uma reflexão crítica sobre o modelo socioeconómico dominante, estimulando a adoção de práticas de consumo alternativas.


Conferência Buen Vivir: uma proposta vinda da periferia do mundo

Novembro, 7. Teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian a Conferência sobre esta tema, proferida por Alberto Acosta, economista e professor universitário na FLACSO (Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais), um dos principais proponentes do conceito de Buen Vivir, no Equador.

Foi transmitida em direto no site do CIDAC. O vídeo desta conferência pode ser visualizado aqui.

Outras conferências organizadas pelo CIDAC podem ser vistas aqui.


Círculo de Leitura


Outubro, 9, 19 e 26. No quadro do ciclo de iniciativas sobre o conceito de Buen Vivir, foi debatida a obra de Alberto Acosta El Buen Vivir: Sumak Kawsay, una oportunidad para imaginar otros mundos, Icaria, Barcelona, 2013.

Fórum Cidadania & Território


Outubro, 5. Teve lugar em Alcáçovas, na organização Terras Dentro, o 4º Encontro nacional. Principais objetivos: interconhecimento e elaboração do plano de trabalho para 2014. O CIDAC participa neste fórum desde que foi criado, em janeiro de 2013.

Missão a Timor Leste

Setembro, 20 – outubro, 22. Em destaque a visita que fizemos a Atauro, onde tivemos a oportunidade de conversar com um grupo alargado de entidades ligadas ao tema do Turismo. Foi um passo fundamental para recolher opiniões e experiências e ajudar-nos a pensar a atividade que irá fechar o projeto Ahimatan ba Futuro: uma feira sobre Turismo de Base Comunitário.

Encontro de ECG no concelho do Seixal

Maio, 31.  A Escola Secundária da Amora acolheu o Encontro local sobre Educação para a Cidadania Global (ECG) na escola.

No seguimento da oficina de formação para professoras/es realizada nos dias 11 e 12 de março, a Escola Secundária da Amora acolheu o Encontro local sobre Educação para a Cidadania Global (ECG) na escola. Participaram 13 educadores/as e 1 jornalista de um jornal digital do distrito de Setúbal, além de uma técnica da Câmara Municipal do Seixal, que co-organizou o Encontro com o CIDAC e a Fundação Gonçalo da Silveira.
O objetivo principal foi o de partilhar experiências e materiais pedagógicos no âmbito da ECG, de modo a criar uma dinâmica local de ECG em meio escolar. Esta poderá vir a juntar-se a outras, assim se criando a pouco e pouco uma rede de educadores/as neste contexto. Um próximo momento será o da realização do Encontro “A escola no mundo e o mundo na escola”, este ano na oitava edição.
As e os participantes valorizaram sobretudo o inter-conhecimento entre colegas de várias escolas e níveis de ensino e a reflexão conjunta a partir dos materiais pedagógicos partilhados.

Sessão | Açucar de Cuba

Maio, 13. A Mó de Vida e o CIDAC realizaram um encontro com Yasmin Martinez Delgado, da cooperativa de açucar orgânico Ricardo González del Baliño.

Esta cooperativa é uma das quatro que cultivam a cana de açúcar que é depois processada pela Central Carlos Baliño para produzir o açúcar integral orgânico que se encontra à venda nas lojas de Comércio Justo do CIDAC e da Mó de Vida. Cerca de 15 pessoas que tiveram a oportunidade de ouvir a Yasmin Martinez  explicar o funcionamento da sua cooperativa e expor o modo de produção da cana e do açúcar.
Os participantes puderam colocar numerosas perguntas à nossa convidada, o que permitiu entender melhor a importância da produção orgânica tanto para o meio ambiente como para o aumento do rendimento dos produtores e produtoras, perceber o impacto da integração deste produto nas fileiras do Comércio Justo ou ainda conhecer melhor as condições de vida em meio rural em Cuba.
A viagem da Yasmin em Portugal prolongou-se por uma ida a Seia, para poder encontrar produtores  que começaram a integrar o açúcar integral orgânico de Cuba na confeção de bolachas tradicionais, uma iniciativa da Mó de Vida e da organização espanhola SODePAZ.

Educação para a Cidadania Global em Bragança

Abril, 10. Oficinas de Educação para a Cidadania Global em Bragança, co-organizadas pelo  Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, a Fundação Gonçalo da Silveira e o CIDAC.

O CIDAC e a Fundação Gonçalo da Silveira co-organizaram com o Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, em Bragança, uma oficina de formação de docentes na área da Educação para a Cidadania Global (ECG): “Viver a Cidadania Global na Escola – Onde? Como? Porquê?”. Esta oficina, dinamizada no âmbito do projeto Reinventar Fronteiras, foi composta por 2 sessões com cerca de 3 meses de intervalo, durante o qual as pessoas que participaram puderam planear e/ou implementar na prática experiências de ECG. A primeira sessão teve lugar no dia 16 de janeiro e a segunda no dia 10 de abril de 2013.
Esta segunda sessão contou com a presença de 25 participantes e teve como principais objetivos continuar o trabalho de sensibilização dos professores/as para a Educação para a Cidadania Global e de partilha de experiências e materiais no âmbito da ECG.
Os trabalhos incidiram sobretudo na partilha, por parte dos/as professores/as, das 3 ações de ECG implementadas com os/as alunos/as do Agrupamento, assim como na reflexão/debate sobre as formas de continuar a trabalhar a ECG nas escolas. Duas das conclusões chave, em relação ao futuro, foram a importância de trabalhar a cidadania global de forma transversal dentro da escola e a necessidade de envolver as/os alunas/os na fase de identificação dos problemas a resolver.

Educação para a Cidadania Global em reflexão

Abril, 06. IV Encontro Entre Educadores no quadro do projeto Reinventar Fronteiras.

No prosseguimento da intervenção com professores/as no âmbito da Educação para a Cidadania Global (ECG), o CIDAC e a Fundação Gonçalo da Silveira co-organizaram o segundo encontro deste ano letivo, com o objetivo de aprofundar o que é a ECG e o seu significado, práticas e desafios no contexto escolar português atual. Como parte da resposta, foram dados os primeiros passos para a construção de uma rede de ECG, identificando questões essenciais que serão debatidas no próximo encontro em Estremoz.

Seminário sobre Educação para a Cidadania

A convite do Instituto da Educação, em Lisboa, o CIDAC participou no seminário que enquadrou o lançamento do e-book “Escola e comunidade: laboratórios de cidadania global”, organizado por Susana Gonçalves e Florbela Sousa. Para além das organizadoras da publicação (disponível em http://www.ie.ul.pt) e de Isabel Freire, que apresentou sinteticamente todos os contributos nela incluídos, Luísa Teotónio Pereira e Maria Helena Salema partilharam as suas ideias, respetivamente, sobre a pertinência da Educação para o Desenvolvimento na atualidade e sobre "Educar para múltiplas cidadanias: diferenças e semelhanças".

Uma sessão de sensibilização sobre a política de austeridade e os seus impactos

Março, 20. No âmbito de um programa de intercâmbios pedagógicos, deslocaram-se a Portugal 27 alunos e dois professores de uma escola secundária da Dinamarca.

Acompanhados pela professora Clara Rocha, estiveram no CIDAC no dia 20 de março, para participarem numa sessão de reflexão e esclarecimento sobre o conceito de “Austeridade” e o seu impacto na vida atual quotidiana dos portugueses, dinamizada por Luísa Teotónio Pereira e Rosário Caetano. A sessão dividiu-se em duas partes distintas. Na primeira parte foram apresentadas algumas ideias de carater mais informativo sobre o conceito de “Austeridade”, a partir de slides elaborados com base no vídeo de Mark Blyth (The Watson Institute at Brown University)  e na segunda parte desenvolveu-se uma atividade prática e reflexiva com os e as alunos/as sobre o impacto de medidas de austeridade na vida das pessoas.
No debate final, os próprios alunos concluíram que um dos efeitos dessas medidas de austeridade era o tendencial “desaparecimento” da classe média, que se juntava à classe de rendimentos mais baixos, enquanto a classe de rendimentos mais elevados não sentia de forma significativa os efeitos da austeridade.
Dois momentos a registar: quando questionados sobre se sabiam definir o conceito de austeridade, nenhum dos alunos tinha ouvido falar / conhecia o conceito; quando trocámos informações sobre o valor do salário mínimo na Dinamarca e em Portugal, obtivemos os seguintes dois números, respetivamente: 2.400€ e 485€ (explica por que razão nunca ouviram falar em austeridade).

Educação para a Cidadania Global no Seixal
 
Março, 11-12. Oficina de formação de professoras/es, com a Fundação Gonçalo da Silveira, que contou também com a participação de três pessoas da ilha da Boavista.

Do cruzamento entre os projetos “Reinventar fronteiras: percursos de proximidade entre atores educativos de Educação para a Cidadania Global”, da responsabilidade do CIDAC e da Fundação Gonçalo da Silveira (com o cofinanciamento do Camões, I.P.) e “Pontes, povos e culturas”, uma iniciativa da Câmara Municipal do Seixal no meio escolar, surgiu uma oficina de formação para professoras/es, denominada “Reinventando pontes”, que teve lugar nos dias 11 e 12 de março, da parte da tarde.
Uma ponte especial foi lançada entre o Seixal e a Boavista, com a participação de três pessoas da ilha caboverdeana, geminada com o Seixal. Uma vereadora, uma funcionária municipal e uma professora do ensino secundário participaram integralmente nos trabalhos, valorizando os debates, muito participados, sobre a Educação para a Cidadania Global (ECG) na escola. Imaginem o que é falar sobre a água, em Cabo Verde e em Portugal... as diferenças, mas também as responsabilidades dos Estados e das/os cidadãs/ãos perante o mesmo bem público...
Está previsto para 10 de maio um encontro de professores/as, a nível local, sobre experiências e materiais no âmbito da Educação para a Cidadania Global no meio escolar.

VI Encontro Intercultural Saberes e Sabores

Fevereiro, 23 - março, 3. Evento organizado pela Câmara Municipal do Seixal que decorreu de 25 de fevereiro a 3 de março no Pavilhão Municipal do Alto do Moinho.

O CIDAC e a Mó de Vida dinamizaram a atividade pedagógica “Circuito de Comércio Justo” e nela participaram algumas turmas do concelho. As e os alunos/as  assistiram ao teatro de fantoches “A fada que queria outro mundo” e fizeram uma visita guiada à exposição “O Comércio pode ser Justo!”.

Reunião da rede Espaço por um Comércio Justo em Madrid

Fevereiro, 16. Partilha de informações sobre a situação das organizações membro e sobre o Comércio Justo a nível ibérico.

Nesta reunião participaram 18 pessoas representando 10 organizações da rede, nomeadamente o CIDAC e a Mó de Vida de Portugal e Sodepau País Valencìa, Artesans del Mon, a associação EspacioDespacio de Toledo, OCSI, Espanica, SODePAZ e La Aldea del Sur de Madrid. Participaram via internet os representantes de Panxea (Santiago) e Picu Rabicu (Gijón). A reunião contou também com a participação de uma representante do Foro de Turismo Responsable.
A reunião permitiu partilhar informações sobre a situação das organizações membro e sobre o Comércio Justo a nível ibérico. Foram apresentados dados sobre as lojas existentes e sobre o quase monopólio das grandes superfícies na comercialização de produtos de CJ certificados pela Fair Trade Labeling Organisation (essencialmente no Estado Espanhol, pois a distribuição de produtos CJ em grandes superfícies é ainda pouco relevante em Portugal).
Um ponto importante foi a apresentação de um novo produto importado e distribuído no seio da rede ECJ, o açúcar orgânico de Cuba, que resulta de um trabalho conjunto da SODePAZ e da Espanica, disponível em Portugal, nas lojas do CIDAC, da Mó de Vida e da Ecos do Sul.

O turismo responsável apresentado aos jovens

Participante na proposta pedagógica “Conectando Mundos”, que este ano trabalha sobre o consumo responsável de alimentos, uma turma do 10º ano de Turismo da Escola Agostinho Roseta, em Lisboa, pediu para visitar o Centro de Recursos do CIDAC e conhecer o Comércio Justo. Ao saber que os e as estudantes estavam integrados na vertente de Turismo, propusemo-nos organizar uma sessão sobre os princípios do Comércio Justo aplicados aos serviços - neste caso ao turismo – animada por Cristina Cruz, com a colaboração de Sandra Sousa.
O CIDAC tem uma experiência acumulada e refletida sobre esta matéria, a partir de projetos desenvolvidos em Timor Leste em conjunto com a Fundação Haburas, uma organização timorense. A ideia de um turismo próximo das populações visitadas e centrado na contribuição para o aumento do seu bem-estar e dos seus direitos (económicos, sociais, culturais) e algumas realizações concretas que foram referidas, nomeadamente através do visionamento de um pequeno vídeo, constituíram uma novidade.
Avaliando a sessão, a turma enviou algumas sugestões de melhoria e escreveu o seguinte: “Aprendemos mais do CIDAC, do turismo responsável e o impacto nas comunidades locais, da Nicarágua e da existência da Carta do Turista.”

Educação para a Cidadania Global em Bragança

Janeiro, 16. Primeira oficina de formação de docentes, dos ensinos pré-escolar, básico e secundário, com a Fundação Gonçalo da Silveira.  

O CIDAC e a Fundação Gonçalo da Silveira co-organizam com o Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, em Bragança, duas oficinas de formação de docentes na área da Educação para a Cidadania Global. A primeira realizou-se no dia 16 de janeiro e a segunda no dia 10 de abril.