Porquê uma “pausa justa”?
O consumo das organizações, tanto públicas como privadas, representa uma importante parcela do consumo total das sociedades, pelo que as suas decisões de compra afetam de forma muito significativa as condições de vida dos produtores e das produtoras com menos poder nas cadeias produtivas.
Gradualmente, vai crescendo o número de entidades coletivas que tomam consciência do seu papel enquanto consumidoras responsáveis.
Quando falamos de consumo responsável falamos dos direitos dos/as produtores/as dos bens e serviços que consumimos diariamente, bem como dos direitos de todas as pessoas que contribuem para que esses produtos cheguem até nós (canais de distribuição e comercialização). Ou seja, falamos da nossa responsabilidade de fazer escolhas conscientes e críticas, contribuindo para a dignidade humana desses e dessas produtoras e para o respeito pelo planeta em que vivemos.
O movimento do Comércio Justo surgiu na década de 60 enquanto alternativa às regras de funcionamento injustas do comércio internacional, especialmente para com os países do denominado “Sul geopolítico”.
O Comércio Justo procura representar um modelo económico baseado em princípios éticos: a garantia de condições de trabalho dignas para as pessoas, procurando assegurar um preço e remuneração justos pelo trabalho que fazem, contribuindo, assim, para a sua estabilidade económica; a proteção e a promoção dos direitos humanos, nomeadamente os das mulheres, das crianças e dos povos indígenas, bem como a igualdade de oportunidades entre os sexos; e a proteção do ambiente.
A “pausa justa” é um serviço prestado pelo CIDAC – Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral – e por outras organizações de Comércio Justo, enquanto forma de auto-financiamento da associação, de divulgação e sensibilização sobre o Comércio Justo e de promoção do consumo responsável.
O CIDAC é uma associação sem fins lucrativos, reconhecida como Instituição de Utilidade Pública desde 1989 e como Organização Não Governamental de Desenvolvimento (ONGD) desde 1994. Trabalha no campo do Comércio Justo desde a década de 90, tanto ao nível da educação e sensibilização como, desde 2011, ao nível da comercialização com a abertura de uma loja associativa onde é possível encontrar produtos alimentares, de artesanato, de beleza e higiene e de limpeza, oriundos de África, da Ásia, da América Latina e também da Europa, em particular de Portugal.
MENUS
São dois os menus à disposição, ambos incluem café e duas variedades de chá e biscoitos secos e salgados. A que acresce a fruta da época e pão regional, no menu mais completo.
MENU A
- Café 100% arábica de Cuba ou da Nicarágua
- 2 Chás (dois entre os seguintes: chá verde biológico do Vietname, chá preto biológico Darjeling da Índia ou rooibos biológico com laranja e canela, da África do Sul)
- Açúcar integral biológico de Cuba
- Refresco (de acordo com a época)
- Biscoitos secos variados (doces e salgados).
Valor base (IVA a 23% incluído) | 264,45€ | ||
Preço unitário a partir de 50 unidades (IVA a 23% incluído) |
5,29€ |
MENU B
- Café 100% arábica de Cuba ou da Nicarágua
- 2 Chás (dois entre os seguintes: chá verde biológico do Vietname, chá preto biológico Darjeling da Índia ou rooibos biológico com laranja e canela, da África do Sul)
- Açúcar integral biológico de Cuba
- Refresco (de acordo com a época)
- Biscoitos secos variados (doces e salgados)
- Fruta da época de produtoras locais
- Pão regional com compota, pasta de cacau e/ou azeite temperado (duas destas três opções).
Valor base (IVA a 23% incluído) | 282,90€ | ||
Preço unitário a partir de 50 unidades (IVA a 23% incluído)
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5,66€ |